"E que a minha loucura seja perdoada, por que metade me mim é amor e a outra também."

sábado, 28 de maio de 2011

Rótulos e Armadilhas




Presa, presa a mim mesma, presa as minhas limitações, presa ao que eu julgo correto. Será que tem de ser assim mesmo, será que o filme, Deu a louca na Cinderela, não esta julgando a atitude de ser feliz de uma forma diferente como loucura, apesar da mesma não ser? As vezes paro pra pensar no que poderia acontecer se nós mudássemos nossos habitos e manias, se o que hoje, considerado loucura, seria loucura novamente. Se nós chamássemos, desde o principio, Televisão de queijo e queijo de Televisão, não poderiam ter o mesmo significado que esses nomes, tão normais, tem nos dias de hoje? Acabo por entender que sim, os nomes, os rótulos, as manias, os denominados racionais, são apenas uma grossa capa que nos impede de ser quem na verdade queremos ou devemos ser. Claro que há sempre aquela excessão, que adora ser quem é, sem jamais cogitar apenas a ideia de alguma mudança, mas tenho certeza de que se ele provasse, o sabor da liberdade de ser alguém mais aprimorado com novas qualidades e defeitos a cada dia, jamais iria querer voltar ao seu modo antigo de ver a vida e a si mesmo.
Superar Barreiras e descobrir novas coisas deveriam não ser algo comum apenas na antiguidade quando ainda não se sabia de quase nada. Deveriamos continuar a busca interessante sobre várias outras coisas. Podendo assim perceber o poder que a inovação tem. Uma vez um certo filósofo, chamado Hegel disse: O pensamento filosófico esta sempre de acordo com seu periodo histórico, e  sua mudança não significa a negação de um pensamento enterior, mas sim uma agregação, contribuição. Portanto, não devemos aceitar tudo do jeito que é. Claro que não vamos achar que estamos na idade média e criar revoluções contra o Rei ou a Igreja, mas podemos sim nos questionar sobre como estamos vivendo e se podemos melhorar para melhor.

Já tive carro e grana 
e um monte de convites para qualquer lugar.
 Hoje eu só ando a pé, mas eu continuo a andar. (8)
Leoni

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"Enquanto eu tiver perguntas e não houver resposta continuarei a escrever. Pensar é um ato. Sentir é um fato. O que escrevo é mais do que invenção, é minha obrigação contar sobre essa moça entre milhares delas. E dever meu, nem que seja de pouca arte, o de revelar-lhe a vida. Porque há direito ao grito. Então eu grito. Grito puro e sem pedir esmola." Clarice Lispector, em "A hora da estrela".
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